Bárbara Borges Carvalho Piauilino – Colégio Diocesano, Brasil
Educação no Brasil
O grande problema da educação no Brasil é a desigualdade existente entre escolas públicas e privadas. Exceto alguns casos, geralmente a educação pública possui uma qualidade inferior à educação em escolas privadas, o que é prejudicial para o desenvolvimento do Brasil, visto que a educação é um dos principais impulsionadores do desenvolvimento e do progresso de uma nação.
No Brasil, os colégios públicos costumam receber jovens e crianças com baixas rendas, com famílias desestruturadas, sem estímulo ao estudo e que possuem outras responsabilidades além de estudar (por exemplo: jovens que abandonam os estudos para trabalhar e ajudar a família), há também escolas que ficam em regiões perigosas e de alta criminalidade, o que acaba dificultando o acesso dos jovens aos colégios. Esses fatores afastam jovens das escolas públicas, mas também existem outros problemas, como a falta de qualidade da formação dos professores, a falta assistência e aparato estudantil, as estruturas física e humana precárias de alguns colégios, e tais problemas devem ser vistos pelo governo como prioridades a serem resolvidas.
Ao tratar de escolas privadas, o cenário muda bastante: a educação é muito melhor e em compensação, a mensalidade é muito alta também, tornando-se acessível a uma pequena parcela da população brasileira. Nestes colégios, os professores são constantemente monitorados e devem mostrar resultados no ensino, o rendimento escolar dos alunos é analisado, há aparato e assistência aos estudantes, as famílias destes alunos costumam ser mais bem estruturadas e há maior estímulo ao estudo. As chances destes jovens terem acesso ao ensino superior e mais êxito no mercado de trabalho é muito maior do que as chances dos jovens que estudam em colégios públicos.
No colégio jesuíta onde estudo, Colégio Diocesano, a educação é de qualidade e diferenciada, pois procura repassar conhecimento de forma dinâmica, aumentando o entendimento dos alunos acerca de determinados assuntos e estimulando a criatividade e o pensamento divergente dos estudantes, sendo esses aspectos muito requisitados no mercado de trabalho e na vida em sociedade como um todo. Os colégios jesuítas prezam pela formação acadêmica e humana do indivíduo, promovendo atividades diferentes que promovem uma maior e melhor interação dos alunos entre si e com a sociedade em que vivem, ampliando a nossa visão de mundo, ajudando a quebrar preconceitos e nos preparando para uma vida em sociedade. Tal modelo de educação deveria ser adotado por outras escolas (públicas e privadas), porque ajuda a formar cidadãos bem formados humana e intelectualmente, cidadãos conscientes e políticos.
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